Na noite desta quinta (4), no Maracanã, Lucas Paquetá viveu o tipo de capítulo que todo jogador sonha escrever. Após um longo período sem vestir a camisa da Seleção, o meia entrou no segundo tempo, precisou de poucos minutos para balançar a rede e ajudou o Brasil a vencer o Chile por 3 a 0 nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa de 2026. O resultado, somado ao desempenho, reforçou a boa impressão do técnico Carlo Ancelotti.
Como foi o jogo
O Brasil abriu o placar ainda na etapa inicial com o primeiro gol de Estêvão pela Seleção — uma bicicleta no Maracanã, daquelas de cartaz. Na volta do intervalo, as mudanças de Ancelotti deram ritmo e amplitude ao ataque. Paquetá entrou aos 71 minutos e, no lance seguinte, apareceu como elemento surpresa na área para fazer o 2 a 0; pouco depois, Bruno Guimarães fechou a conta: 3 a 0. Os gols saíram aos 38′ (Estêvão), 72′ (Paquetá) e 76′ (Bruno).
A partida, válida pela penúltima rodada das Eliminatórias, teve 57.326 presentes no Maracanã e consolidou a Seleção entre as primeiras colocadas da tabela nesta reta final.

A “noite do retorno” de Paquetá
Além do gol, Paquetá entregou exatamente o que se espera de um meia moderno sob Ancelotti: leitura para pisar na área, toques rápidos de primeira e conexões verticais — como no cruzamento de Luiz Henrique que precedeu seu gol. O retorno aconteceu depois de um longo hiato com a Seleção; voltar marcando, no Maracanã e num jogo grande, reposiciona o camisa 10 (do West Ham) no radar para 2026.
No pós-jogo, Ancelotti elogiou a influência imediata do meia, destacando como sua entrada mudou o ritmo da equipe — um retrato da confiança do treinador na versatilidade do brasileiro para atuar como interior, meia central ou até um segundo volante em determinadas estruturas.
Por que isso importa
- Timing perfeito: gol em jogo oficial de Eliminatórias, com a Seleção precisando confirmar vaga e posição.
- Selo Ancelotti: agradar um técnico que valoriza inteligência tática e polivalência conta — e muito — na montagem do grupo para 2026.
- Concorrência alta no meio: Bruno Guimarães, Casemiro e outros pedem passagem; cada minuto rende currículo.
Ficha do jogo (resumo)
- Eliminatórias CONMEBOL — Rodada 17
- Brasil 3–0 Chile — 4/09/2025, Maracanã (Rio de Janeiro)
- Gols: Estêvão 38′, Lucas Paquetá 72′, Bruno Guimarães 76′
- Público: 57.326
- Brasil (téc. Carlo Ancelotti): Alisson; Wesley, Gabriel Magalhães, Marquinhos (c), Douglas Santos; Bruno Guimarães, Casemiro (Andrey Santos 66′); Estêvão (Luiz Henrique 66′), Raphinha (Richarlison 78′), Gabriel Martinelli (Paquetá 71′); João Pedro (Kaio Jorge 71′).
Nota do editor — contexto ampliado
- A vitória sobre o Chile reforçou a boa largada do ciclo Ancelotti no comando do Brasil, oficializado em maio de 2025 pela CBF.
- Estêvão, além do golaço, celebrou o primeiro tento pela Seleção principal justamente no Maracanã — um marco pessoal para o jovem atacante.
Se o objetivo era transformar dúvidas em argumentos de convocação, Paquetá escolheu a melhor forma possível: bola na rede, impacto imediato e sinais de que pode ser peça de confiança de Ancelotti nas diferentes “engrenagens” do meio-campo da Seleção.
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