Ex-delegado-geral da Polícia Civil de SP é assassinado a tiros de fuzil em Praia GrandeEx-delegado-geral da Polícia Civil de SP é assassinado a tiros de fuzil em Praia Grande

Emboscada perto do Fórum termina com capotamento do carro, colisão em ônibus e fuga dos criminosos; Secretaria de Segurança mobiliza forças especiais e investigações apontam ação planejada.

O que aconteceu — resumo do caso

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes, 63, foi assassinado a tiros na segunda-feira (15) em Praia Grande (SP). A execução aconteceu nas proximidades do Fórum; ao tentar fugir, o carro em que ele estava foi alvejado com fuzis, capotou e acabou atingindo um ônibus. Os atiradores desceram de outro veículo, efetuaram os disparos e fugiram. O Samu foi acionado e constatou a morte no local.


Quem era Ruy Ferraz Fontes

Fontes chefiou a Polícia Civil paulista como delegado-geral entre 2019 e 2022, sendo reconhecido pela atuação no enfrentamento ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Após deixar o comando, assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande.


Como foi a ação criminosa — dinâmica e indícios de planejamento

Relatos e vídeos indicam uma emboscada com alto grau de organização. Segundo a Polícia Militar, ao menos dois suspeitos desembarcaram de um veículo para realizar os disparos de fuzil contra o carro da vítima, que capotou e colidiu em um ônibus durante a tentativa de fuga.

Autoridades apontam mais de 20 tiros e características de execução planejada.


O que já se sabe da investigação

  • Veículos usados no ataque: foram roubados na capital e abandonados após o crime; um deles foi localizado incendiado.
  • Resposta policial: o governo do estado mobilizou 100 policiais de unidades especiais (ROTA e GARRA) para a Baixada Santista a fim de apoiar as diligências.
  • Imagens e perícia: vídeos da ação circulam e ajudam a reconstituir a emboscada; a cena foi preservada para a perícia.

Até a última atualização, não havia motivação oficial confirmada.


Contexto: histórico contra o crime organizado e riscos

Com mais de 40 anos na Polícia Civil e passagens por departamentos estratégicos, Fontes ganhou projeção no combate ao PCC e, ao longo da carreira, sofreu ameaças e chegou a ser jurado pela facção — episódios anteriores já indicavam risco elevado.


Impacto e repercussão

O assassinato de um ex-delegado-geral em via pública, com tática de guerra urbana e uso de fuzis, acende alerta sobre:

  • a capacidade operacional de grupos criminosos;
  • a proteção de autoridades em cidades do litoral e do interior;
  • a necessidade de integração entre inteligência policial, monitoramento de placas, rastros digitais e cooperação intermunicipal.

A mobilização imediata de tropas especiais e a rapidez na localização de veículos demonstram prioridade operacional no caso, enquanto o uso de carros roubados e posteriormente incendiados reforça o padrão de contrainteligência empregado em execuções de alto impacto.


Linha do tempo essencial

  • 15/09 (início da noite) — Execução a tiros perto do Fórum de Praia Grande; carro da vítima capota e atinge um ônibus; Samu confirma a morte no local.
  • Horas depois — Polícia encontra carro incendiado usado na ação; outros veículos roubados são identificados como parte da emboscada.
  • 16/09 — Estado reforça efetivo na região com ROTA e GARRA; vídeos da execução circulam e são analisados por investigadores.

O que vem a seguir — pontos de atenção

  • Laudos periciais: balística (dos projéteis e estojos), dinâmica do capotamento e trajetória dos disparos.
  • Rota dos veículos: rastreamento de câmeras urbanas e possíveis dispositivos de telemetria.
  • Mandantes e executores: cruzamento de inteligência com bases de dados criminais, reconhecimento por vídeo e quebra de sigilo de comunicações, se autorizada pela Justiça.
  • Motivação: hipótese de retaliação por combate ao crime organizado será confrontada com provas materiais e informações de campo. (Sem confirmação oficial até o momento.)

FAQ — Perguntas e respostas

1) Onde exatamente ocorreu o ataque?
Nas imediações do Fórum de Praia Grande; o carro de Ruy Fontes foi alvejado, capotou e atingiu um ônibus.

2) Quem era Ruy Ferraz Fontes e qual sua função atual?
Ex-delegado-geral da Polícia Civil de SP (2019–2022) e, no momento do crime, secretário de Administração de Praia Grande.

3) Há confirmação do número de disparos?
Autoridades falam em mais de 20 tiros, o que reforça a hipótese de execução planejada.

4) Os criminosos já foram identificados?
Ainda não. A polícia localizou veículos roubados usados na ação e um carro incendiado, e segue a investigação.

5) O que as forças de segurança fizeram após o crime?
O estado reforçou o policiamento na Baixada Santista com ROTA e GARRA para apoiar as buscas e diligências.

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By Onofre

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